domingo, 9 de outubro de 2016

Elegância é a qualidade do que é elegante e, portanto, possui uma certa harmonia caracterizada pela leveza e facilidade na forma e movimento. É o atributo de ser eficaz e simples.

A Elegância no Comportamento - Martha Medeiros**

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. (grifos meus)

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É a elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.


É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-las em pessoas pontuais. (grifos meus). Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete.


É quem ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre muito elegante. É elegante não ficar espaçoso (a) demais. É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... (grifos meus) É elegante não mudar seu estilo para se adaptar ao outro.


É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição... Sobrenome, joias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. (grifos meus)


É elegante a gentileza; atitudes gentis falam mais que mil imagens... Abrir a porta para alguém? É muito elegante. Dar o lugar para alguém sentar? É muito elegante. Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... Oferecer ajuda? Muito elegante. Olhar nos olhos ao conversar? Essencialmente elagante. Pode-se tentar capturar esta delicadesa natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo... (grifos meus).


 A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social; é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras". Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la...


 Educação enferruja por falta de uso. E detalhe: não é frescura!

- Martha Medeiros**

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